segunda-feira, 18 de julho de 2011

DENÚNCIA: VEJA A AÇÃO LIVRE DOS PERUEIROS EM FRENTE A RODOVIÁRIA DE BELO HORIZONTE-MG (TRANSPORTE CLANDESTINO DE PASSAGEIROS)

ASSISTA O VÍDEO E LEIA A MATÉRIA...





A questão do transporte clandestino de passageiros parece não ter nenhum controle em Belo Horizonte, MG.
Não é difícil encontrar “pontos” onde a “oferta” é grande para esse tipo de “serviço” em diversas partes do centro da capital mineira.
Mas o que acontece na em frente a rodoviária  é impressionante.
Bem em frente a entrada da rodoviária de BH, a oferta de serviços de transporte clandestinos acontece de uma forma espantosa...
“Os motoristas (perueiros) competem cada passageiro que por ali passa, chegando até mesmo constranger os pedestres”, afirma um comerciante local que não quer ser identificado.
A qualquer hora do dia é possível encontrar, no passeio da entrada principal do Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro, alguém oferecendo viagens para cidades próximas à capital, usando segurança, conforto e economia como argumentos para convencer passageiros com destino ao saguão principal da rodoviária. Se engana quem pensa que a abordagem é feita de forma discreta. Os encarregados pela captação dos passageiros falam alto, dependendo do movimento, se o fluxo de pessoas for grande, até berram, gesticulam, atrapalham passagem e chegam a assustar quem quer entrar na rodoviária.
Os destinos são vários: Governador Valadares, Ipatinga, Montes Claros, Juiz de Fora, Teófilo Otoni, entre tantas outras cidades mineiras.
Os passageiros pagam valor menor do que as passagens nas empresas de ônibus, e ainda com a vantagem de facilidades dos horários e rapidez, porém, sem nenhum conforto ou segurança.
Ao comprar a passagem nas empresas credenciadas, o passageiro passa também a ter um seguro, em caso de acidente, a empresa de transporte rodoviário fica responsável por despesas médicas, por exemplo.
Sem falar que nos ônibus o passageiro ainda dispõe de cinto de segurança e nem pré-cadastro para viajar, entre outros serviços que visam aumentar a segurança do passageiro.
 “O negocio é rentável e estável” declara um desses perueiros que prefere ficar no anonimato. Ele conta que tentou trabalhar numa empresa de telemarketing, mas não conseguiu se colocar no mercado de trabalho. Dai veio a ideia de “trabalhar “ no transporte clandestino, e um amigo conseguiu uma vaga para ele no ponto da rodoviária. Desde então não parou mais, e hoje conta com um lucro de R$2500,00 semanais, livre de quaisquer despesa.
No transporte clandestino, por exemplo, qualquer passageiro viaja sem ser identificado. Por exemplo, se um traficante de drogas usar esse serviço e transportar consigo drogas, e  se em uma barragem da policia rodoviária, ele for pego, e as drogas apreendidas, os demais passageiros do transporte clandestino que estiverem no local serão arroladas como cumplices, assim como o motorista.
Se houver algum acidente com feridos ou até morte, por exemplo, não haverá quem seja responsabilizado, pois o transporte é clandestino, e fica até impossível chegar a algum responsável.
Um outro perigo do transporte clandestino é a parceria dos perueiros com bandidos, que espreitam os veículos a beira das rodovias, assaltando os passageiros,  e supostamente assaltando os motoristas, que na verdade, são arregimentadores de vitimas para esses bandidos. Os passageiros tem as suas bagagens roubadas, podendo ate serem espancados, violentados, ou até mesmo mortos.
Uma coisa que é surpreendente e que acontece na rodoviária de BH, é a cumplicidade aparente dos seguranças que prestam serviço ali na rodoviária. Eles observam o movimento dos perueiros e nada fazem para inibir a pratica do transporte clandestino.
A pergunta que fica aqui é: as autoridades municipais não estão a par desse tipo de pirataria que ocorre ali bem em frente da rodoviária de BH?
Será que esse tipo de transporte, feito em veículos sem nenhuma capacidade para um tipo de  transporte intenso assim, esta sendo permitido”?
A segurança na rodoviária de BH é tão precária assim que deixa os passageiros serem desviados de serviços seguros para ser aventurarem em serviços clandestinos?
Onde estão os fiscais que deveriam atuar nesses pontos? Ao que aparece, os perueiros atuam ali livremente, sem nada que os atrapalhe.
Esse tipo de transporte só tem perigo, e não oferece nenhum tipo de segurança.
Vejamos:
Em caso de acidentes. Não existe quem seja responsabilizado, e o passageiro não tem nenhuma  garantia nem mesmo de socorro, podendo ser abandonados na beira da pista, pois os perueiros não vão querer permanecer ali, esperando a policia rodoviária.
Os perueiros também comentem muitas outras infrações, como velocidade acima do permitido, direção perigosa, atendem celular enquanto dirigem, e se observar bem, eles dirigem até embriagados, pois enquanto esperam por passageiros, eles ficam nos bares localizados em volta da rodoviária.
Em outras palavras, são totalmente irresponsáveis, e colocam a vida de seus passageiros-vitimas em constante perigo. O problema é que eles arregimentam passageiros bem em frente a rodoviária de BH, onde não se encontra uma fiscalização eficiente que venha inibir a prática ilegal.
Não são trabalhadores legalizados, são “contrabandistas de passageiros” e eles acham toda a liberdade para seu trabalho bem onde não deviam estar.
A prefeitura e a policia belo-horizontina os permitem atuar ali de uma forma que impressiona. É fácil ver viaturas paradas em frente a rodoviária, e como pode ser visto no vídeo, os seguranças nada fazem para inibir a atuação destes perueiros. Não se sabe se isso acontece por descuido, por falta de interesse, ou por conivência ou por subornos. Mas o fato é que quem devia combater a pratica do transporte coletivo em frente a rodoviária fica a observar tudo,
Ainda vale a pena frisar que o estado dos ônibus, vans, kombis e até carros pequenos como fiat e fusca, que são usados nesses transportes, tem seu estado de conservação em precárias situações. Os veículos usados no transporte clandestino de passageiros não desafiam a fiscalização apenas nas rodovias que ligam Belo Horizonte à região metropolitana e às cidades do interior, ou entre o aeroporto de Confins e o Centro da capital. E muitas desses veículos são furtados. Perueiros ignoram também os agentes de trânsito na rodoviária de BH. Pessoas são abordadas na entrada do terminal por aliciadores que oferecem, aos gritos, passagens para todos os cantos do estado pela metade do preço das linhas legalizadas. Atraídos pela economia, os interessados ignoram os riscos e são levados a outros pontos para embarcar em vans, ônibus e carros de passeio não credenciados para o serviço pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais(DER-MG).
Outro foco dos perueiros em BH é a Praça da Estação, também no Centro. Eles disputam passageiros com o trem Vitória/Minas e só arrancam se as vans estiverem lotadas. Caso contrário, vão para as imediações do terminal rodoviário à procura de clientes. O Estado de Minas flagrou nesta quarta-feira o aliciamento de passageiros perto da rodoviária. Duas mulheres que iam para Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, foram abordadas na Praça Rio Branco e convencidas a não pegar um ônibus legalizado. O agenciador usou o argumento de que a viagem em “linha alternativa” é mais barata e menos demorada.
Elas aceitaram a proposta e seguiram o homem, a pé, pelas ruas do Centro. Ele carregava a mala de uma delas. Os três desceram a Avenida Paraná até a Amazonas e foram em direção à Praça Raul Soares. No caminho, as passageiras reclamaram da distância. “Para onde está nos levando, moço? Está mais longe que Teófilo Otoni.”
Elas foram levadas ao Terminal Turístico JK, na Rua Guajajaras, Bairro Barro Preto, na Região Centro-Sul, e apresentadas a funcionários da Translin Turismo, empresa de excursões e fretamentos. Pagaram a passagem e ficaram esperando o veículo. Pouco antes das 14h, um ônibus branco, sem logomarca e com placa de Brasília, estacionou no terminal. Outros passageiros já o esperavam. “Esse ônibus passa por Governador Valadares (Vale do Rio Doce), Teófilo Otoni, Itaobim e Almenara (as duas últimas no Vale do Jequitinhonha). Sai de BH diariamente e compramos a passagem no JK mesmo. Para qualquer destino, o preço é R$ 70. No meu caso, vale a pena, pois o bilhete do ônibus que sai da rodoviária para Itaobim custa o dobro”, disse um passageiro que pediu anonimato.
Para o empresário Danilo Miranda, que precisa visitar as filiais de sua empresa com frequência, no interior, a situação do transporte coletivo só será banida das calçadas da rodoviária ou legalizada quando isso interferir no lucro das empresas de ônibus. “Já já esse pessoal, moderniza essa frota de vans e as empresas começarão a perder clientes para eles”, especula Danilo.
Segundo a assessoria de imprensa da Rodoviária, a fiscalização desse tipo de transporte é responsabilidade de órgãos como a Bhtrans, DER e DNIT.

Como combater isso?
·        Aumentar o policiamento próximos aos focos de atuação desses perueiros, e punir severamente os responsáveis por isso.
·        Desabilitar permanentemente os motoristas que forem pegos.
·        Aumentar o policiamento e a fiscalização na rodoviária e na praça da estação, impedindo assim que aconteça por ali esse comercio do transporte clandestino.
·        Um trabalho mais árduo de conscientização via meios de comunicação falada, televisada, imprensa e virtual, mostrando as possíveis consequências do uso desse tipo de serviço.
·        Vincular a pratica do transporte clandestino ao trafico de drogas, pois que forma seria mais eficiente de transporte de drogas pelas rodovias de Minas Gerais? Afinal, os motoristas desse tipo de transporte evitam os postos policiais da Policia Rodoviária, e para isso eles usam de celulares, rádios comunicadores, e até mesmo de serviços da internet tipo Twitter, Orkut, MSN, para informarem uns aos outros dos locais de  blitz, entre outras informações.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

EVENTO DEBATE DESASTRES NATURAIS NO SUL DO ES


As chuvas pro­longadas e enchen­tes que atin­giram o sul do Espírito Santo nos úl­timos anos, causando ca­tástrofes nos municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Itapemirim será o tema de seminário proposto por ambientalistas e órgãos go­vernamentais. A iniciativa é do Comitê da Bacia Hi­drográfica do Rio Itape­mirim, em parceria com o Iema, Idaf, Incaper, Polí­cia Ambiental, Consórcio Caparaó, Sindicato Patro­nal Rural de Cachoeiro de Itapemirim, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Castelo, entre outros.
O 1º Seminário “En­chentes e Catástrofe na Ba­cia do Rio Itapemirim” está confirmado para o auditó­rio do Sest Senat no dia 09 de junho, 09 à 17h, em Ca­choeiro de Itapemirim-ES.
A realização do I Semi­nário “Enchentes e Catás­trofe na Bacia do Rio Ita­pemirim é um processo de coogestão entre o Comi­tê da Bacia Hidrográfica do Rio Itapemirim e As­sociação dos Amigos da Bacia do Rio Itapemirim em parceria com a Defe­sa Civil de Cachoeiro de Itapemirim e demais mu­nicípios que compõe a ba­cia hidrográfica: Alegre, Atílio Vivacqua, Caste­lo, Conceição de Castelo, Ibatiba, Ibitirama, Irupi, Itapemirim, Iúna, Jerôni­mo Monteiro, Marataízes, Muniz Freire, Muqui, Pre­sidente Kennedy, Vargem Alta, Venda Nova do Imi­grante, e Lajinha em Mi­nas Gerais.
Programação
9h30
Palestra - Mudanças Climáticas, Enchentes e Secas
Flávio Justino – Universidade Federal de Viçosa
10h30
Palestra - Postos de Monitoramento, Metereológico e Sistema Mí­nimo de Informação sobre as Enchentes na Bacia do Rio Itapemi­rim
José Geraldo – Instituto Capixada de Pesquisa, Assistência Técni­ca e Extensão Rural - INCAPER
11h20
Palestra - Plano Estadual da Defesa Civil
Major André Có Silva – Coordenador da Defesa Civil do Espírito Santo
13h30
Experiência – Plano de Prevenção de Cheias do Rio Castelo
Lúcio Cesconetto – Chefe da Defesa Civil de Castelo e Cristiane Ti­noco – Geóloga da Prefeitura de Castelo
14h - Mesa Redonda
Mapeamento em Áreas de Riscos, Encostas e Margens de Rios
Alexandre Rosa – Doutor em Engenharia Agrícola e Meteorologia e Professor do Centro de Ciência Agrárias da Ufes
José de Aquino Machado - Eng. Florestal - Coordenador da CIPA - Comissão de Implantação do Projeto Produtores de Água do Insti­tuto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA
Gestão Compartilhada de Recursos Hídricos nas Micro Bacias do ES
Ricardo Alcantra Valory - Eng. Agrônomo - Coordenador de Gestão de Conflitos do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hí­dricos - IEMA
16h30 - Organização da Carta da proposta de Contingenciamento de enchentes da Bacia.

Ao redor do mundo