segunda-feira, 7 de outubro de 2013

ALGUÉM CONHECE ESTAS DESGRAÇADAS DO INFERNO? VEJA A ATROCIDADE DESTAS FILHAS DO DEMÔNIO...

Se alguém conhece estas desgraçadas do inferno, sabe o nome delas ou de alguma delas, e também o nome do ser maldito que estava filmando esta atrocidade, por favor, envie email para "m.fd.mr@hotmail.com" .

Também serve o link dos perfis destas malditas.,..

São vagabundas, são ordinárias...são piores seres humanos que existem...

Temos de denunicar estas desgraçadas...

Eu amaldiçoo elas, que Satanaz venha cirandar com seus corpos, que suas carnes venham apodrecver com elas em vida, que suas almas venham queimar no inferno...


Malditas!!!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Holocausto brasileiro: 50 anos sem punição

Mulheres mantidas em condições subumanas
Não se morre de loucura. Pelo menos em Barbacena. Na cidade do Holocausto brasileiro, mais de 60 mil pessoas perderam a vida no Hospital Colônia, sendo 1.853 corpos vendidos para 17 faculdades de medicina até o início dos anos 1980, um comércio que incluía ainda a negociação de peças anatômicas, como fígado e coração, além de esqueletos. As milhares de vítimas travestidas de pacientes psiquiátricos, já que mais de 70% dos internados não sofria de doença mental, sucumbiram de fome, frio, diarréia, pneumonia, maus-tratos, abandono, tortura. Para revelar uma das tragédias brasileiras mais silenciosas, a Tribuna refez os passos de uma história de extermínio. Tendo como ponto de partida as imagens do então fotógrafo da revista "O Cruzeiro", Luiz Alfredo, publicadas em 1961 e resgatadas no livro "Colônia", o jornal empreendeu uma busca pela localização de testemunhas e sobreviventes dos porões da loucura 50 anos depois. A investigação, realizada durante 30 dias, identificou a rotina de um campo de concentração, embora nenhum governo tenha sido responsabilizado até hoje por esse genocídio. A reportagem descortinou, ainda, os bastidores da reforma psiquiátrica brasileira, cuja lei sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais, editada em 2001, completa dez anos. As mudanças iniciadas em Minas alcançaram, mais tarde, outros estados, embora muitas transformações ainda estejam por fazer, conforme já apontava inspeção nacional realizada, em 2004, nos hospitais psiquiátricos do país. A série de matérias pretende mostrar a dívida histórica que a sociedade tem com os "loucos" de Barbacena, cujas ossadas encontram-se expostas em cemitério desativado da cidade.
Criado pelo governo estadual, em 1903, para oferecer "assistência aos alienados de Minas", até entã atendidos nos porões da Santa Casa, o Hospital Colônia tinha, inicialmente, capacidade para 200 leitos, mas atingiu a marca de cinco mil pacientes em 1961, tornando-se endereço de um massacre. A instituição, transformada em um dos maiores hospícios do país, começou a inchar na década de 30, mas foi durante a ditadura militar que os conceitos médicos simplesmente desapareceram. Para lá eram enviados desafetos, homossexuais, militantes políticos, mães solteiras, alcoolistas, mendigos, pessoas sem documentos e todos os tipos de indesejados, inclusive, doentes mentais.
'Trem de doido'
Sem qualquer critério para internação, os deserdados sociais chegavam a Barbacena de trem, vindos de vários cantos do país. Eles abarrotavam os vagões de carga de maneira idêntica aos judeus levados, durante a Segunda Guerra, para os campo de concentração nazista de Auschwitz, na Polônia. Os considerados loucos desembarcavam nos fundos do hospital, onde o guarda-freios desconectava o último vagão, que ficou conhecido como "trem de doido". A expressão, incorporada ao vocabulário dos mineiros, hoje define algo positivo, mas, na época, marcava o início de uma viagem sem volta ao inferno. Wellerson Durães de Alkmim, 59 anos, membro da Escola Brasileira de Psicanálise e da Associação Mundial de Psicanálise, jamais esqueceu o primeiro dia em que pisou no hospital em 1975. "Eu era estudante do Hospital de Neuropsiquiatria Infantil, em Belo Horizonte, quando fui fazer uma visita à Colônia 'Zoológica' de Barbacena. Tinha 23 anos e foi um grande choque encontrar, no meio daquelas pessoas, uma menina de 12 anos atendida no Hospital de Neuropsiquiatria Infantil. Ela estava lá numa cela, e o que me separava dela não eram somente grades. O frio daquele maio cortava sua pele sem agasalho. A metáfora que tenho sobre aquele dia é daqueles ônibus escolares que foram fazer uma visita ao zoológico, só que não era tão divertido, e nem a gente era tão criança assim. Fiquei muito impactado e, na volta, chorei diante do que vi."
Pavilhão onde internos dormiam no "leito único", nome oficial para substituição de camas por capim
Pavilhão onde internos dormiam no "leito único", nome oficial para substituição de camas por capim

Esgoto era fonte de água de internos

Entrar na Colônia era a decretação de uma sentença de morte. Sem remédios, comida, roupas e infraestrutura, os pacientes definhavam. Ficavam nus e descalços na maior parte do tempo. No local onde haviam guardas no lugar de enfermeiros, o sentido de dignidade era desconhecido. Os internos defecavam em público e se alimentavam das próprias fezes. Faziam do esgoto que cortava os pavilhões a principal fonte de água. "Muitas das doenças eram causadas por vermes das fezes que eles comiam. A coisa era muito pior do que parece. Cheguei a ver alimentos sendo jogados em cochos, e os doidos avançando para comer, como animais. Visitei o campo de Auschwitz e não vi diferença. O que acontece lá é a desumanidade, a crueldade planejada. No hospício, tira-se o caráter humano de uma pessoa, e ela deixa de ser gente. Havia um total desinteresse pela sorte. Basta dizer que os eletrochoques eram dados indiscriminadamente. Às vezes, a energia elétrica da cidade não era suficiente para aguentar a carga. Muitos morriam, outros sofriam fraturas graves", revela o psiquiatra e escritor Ronaldo Simões Coelho, 80 anos, que trabalhou na Colônia no início da década de 60 como secretário geral da recém-criada Fundação Estadual de Assistência Psiquiátrica, substituída, em 77, pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). A Fhemig continua responsável pela instituição, reformulada a partir de 1980 e, recentemente, transformada em hospital regional. Hoje, o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena (CHPB) atende um universo de 50 cidades e uma população estimada em 700 mil pessoas.
Capim como cama
Os pacientes da Colônia, em sua maioria, dormiam no "leito único", denominação para o capim seco espalhado sobre o chão de cimento, que substituía as camas. O modelo chegou a ser oficialmente sugerido para outros hospitais "para suprir a falta de espaço nos quartos."
Em meio a ratos, insetos e dejetos, até 300 pessoas por pavilhão deitavam sobre a forragem vegetal. "O frio de Barbacena era um agravante, os internos dormiam em cima uns dos outros, e os debaixo morriam. De manhã, tiravam-se os cadáveres", contou o psiquiatra Jairo Toledo, diretor do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena (CHPB).
Marlene Laureano, 56 anos, funcionária do CHPB desde os 20, era uma espécie de faz-tudo. "Todas as manhãs, eu tirava o capim e colocava para secar. Também dava banho nos pacientes, mas não havia roupas para vestirem. Tinha um pavilhão com 300 pessoas para alimentar, mas só tinha o suficiente para 30. Imagine! Só permaneci aqui, porque tinha a certeza de que um dia tudo isso ia melhorar, sei que Deus existe."
José Machado em 1961; Machadinho, hoje, aos 80 anos. Resistência em meio século de internação
José Machado em 1961; Machadinho, hoje, aos 80 anos. Resistência em meio século de internação

Sobreviventes passaram a vida internados

"Esse faleceu. Era uma delícia de pessoa. Essa morreu. Ela benzia a gente. Lembra? Olha o Raul, que saudade. Essa era bem alegre. Esse homem era engraçado, gostava de tomar conta das portas." Os comentários deMarlene Laureano sobre os pacientes fotografados por Luiz Alfredo, em 1961, não deixam dúvida de que a história da Colônia tem na morte uma de suas principais heranças. Sobreviver à Colônia é quase como confrontar o improvável. José Machado, 80 anos, Sônia Maria da Costa, 61, Maria Aparecida de Jesus, 71, e Antônio Sabino, 70, são alguns dos que conseguiram. Institucionalizados há mais de meio século, resistiram a fome, ao frio e ao tratamento desumano, mas carregam graves sequelas.
O registro de José Machado, o Machadinho, é de número 1.530. A informação sobre ele que mais se aproxima da verdade, já que a maior parte dos pacientes não tem qualquer registro sobre o seu passado, é de que deu entrada na entidade em 1959, conduzido pela polícia, após ser acusado de colocar veneno na bebida de alguém. Inocente, passou a vida encarcerado. Hoje, aos 80 anos, precisa de uma cadeira de rodas para se locomover, mantendo-se reticente na presença de estranhos.
Sebastiana Marques está em um dos cinco módulos residenciais implantados no hospital para atender os pacientes com mais autonomia. Com diagnóstico de esquizofrenia, mantém o hábito de ficar isolada e não consegue se expressar. Já Sônia é uma exceção entre os sobreviventes. Apesar de ter chegado ao hospital ainda criança, vive hoje em uma das 28 residências terapêuticas de Barbacena. Mudou-se para lá em 2003, deixando para trás uma história de eletrochoques, agressões e medo. "Lá no hospital judiavam muito da gente. Já apanhei muito, mas bati em muita gente também. Como era agressiva, me deram muito choque. Agora tenho comida gostosa, talheres e o principal: liberdade."
Museu é tributo às vítimas
Atualmente 190 pacientes asilares estão sob a guarda do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena (CHPB), mas sua sobrevida é estimada em, no máximo, mais uma década. "Acredito que, em dez anos, o ciclo dos porões da loucura se fecha", afirma o diretor Jairo Toledo, referindo-se às últimas testemunhas daqueles tempos de horror. Maria Cibele de Aquino, 68 anos, foi uma das baixas mais recentes. Clicada em 1961, aos 18 anos, por Luiz Alfredo, ela faleceu em 14 de setembro, na companhia das bonecas que ninou durante toda uma vida de internação. Chegou ao hospício aos 14 anos de idade e nunca saiu de lá.
Para que a memória não seja enterrada, o Museu da Loucura vai continuar lembrando o que, convenientemente, poderia ser esquecido. Idealizado por Jairo, o museu foi inaugurado, em 1996, no torreão do antigo Hospital Colônia, e pretende ser um tributo às dezenas de milhares de vítimas da lendária instituição. Dos cinco museus de Barbacena, o que se dedica a contar a história da loucura é o mais visitado por turistas.
Em 2008, a publicação do livro "Colônia", também organizado por Jairo, expôs as feridas de uma tragédia silenciosa abafada pelos muros do hospital. "Por mais duro que seja, há que se lembrar sempre, para nunca se esquecer - como se faz com o holocausto - as condições subumanas vividas naquele campo de concentração travestido de hospital. Trazer à tona a triste memória dessa travessia marcada pela iniquidade e pelo desrespeito aos direitos humanos é uma forma de consolidar a consciência social em torno de uma nova postura de atendimento, gerando uma nova página na história da saúde pública", afirmou o ex-secretário de estado da saúde de Minas, o deputado federal Marcus Pestana. (PSDB/MG). Foi ele quem viabilizou a tiragem de mil exemplares do livro "Colônia."
(por Daniela Arbex)


quarta-feira, 3 de abril de 2013

LEI QUE FAVORECE AS DOMÉSTICAS É ASSINADA - CONHEÇA OS BENEFICIOS

A PEC  (Proposta de Emenda à Constituição) das Domésticas, lei que muda os benefícios desses trabalhadores, será assinada nesta terça-feira(2). Segundo cálculos de especialistas, os empregadores que pagam R$ 1.000, o salário médio nas grandes cidades, passarão a ter uma despesa mensal de R$ 2.071,49 com custos que inclui horas extras, FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), contribuição ao INSS, vale-transporte, entre outras vantagens. As questões foram respondidas pela consultora trabalhista e previdenciária da Crowe Horwath Brasil, Patrícia Araújo e os advogados do escritório Mascaro Nascimento Advocacia Trabalhista, advogados Ana Karina Bloch Buso e Marcelo Mascaro Nascimento.
1. O que diz a nova lei?

Com a nova lei que será assinada nesta terça-feira (2), os empregados domésticos terão direito a:

- Jornada de trabalho de 8 horas diárias e 44 horas semanais;
- Hora extra;
- Adicional noturno;
- Depósito do FGTS passa a ser obrigatório;
- Indenização em caso de despedida sem justa causa;
- Seguro contra acidentes de trabalho;
- Auxílio-creche e pré-escola;
- Salário-família;
- Observância de normas de higiene;
- Segurança e saúde;
- Reconhecimento de convenções de trabalhadores.

2. Quais profissionais serão beneficiados pela nova legislação? 

Todos os tipos de trabalhadores contratados por uma pessoa física ou família em um ambiente residencial. A nova legislação atinge funcionários já efetivados e também os novos contratos.

Exemplos:
- Empregada doméstica
- Babá
- Cozinheira
- Faxineira
- Jardineiro
- Motorista particular
- Cuidadora
- Mordomo
- Governanta
- Caseiro, entre outros

3. O empregador terá gastos a mais?

Sim. Com as novas regras, o patrão terá que pagar as horas extras e o adicional noturno e vai recolher obrigatoriamente o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Além disso, se empregador demitir o funcionário sem justa causa, terá que pagar 40% sobre o saldo do fundo.

4. Como funciona a jornada de trabalho?

O trabalhador doméstico tem direito a uma jornada diária de 8h limitada a 44h semanais. Qualquer hora efetuada acima desse expediente terá que ser paga em forma de hora extra. O tempo gasto no almoço e em eventuais descansos durante o dia não estão inclusos nas jornadas. Empregada e patrão podem negociar horário de cumprimento da jornada.

5. Quantas horas de almoço os empregados domésticos terão direito a partir de agora?

A nova lei não trata de forma específica sobre o horário de almoço. Porém, segundo a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), os trabalhadores têm direito a no mínimo 1h e no máximo 2h para o almoço. Cada patrão negocia o período com o empregado.

6. Quantas horas de descanso?

Assim como outros profissionais, os domésticos também devem fazer um intervalo de no mínimo 11h entre as jornadas de trabalho de um dia e outro. Por exemplo, se largou o serviço às 19h, poderá entrar no dia seguinte somente depois das 6h.

7. É possível ter horário de descanso durante o dia de trabalho?

Sim. Patrões e empregados devem entrar em um acordo com relação às horas de descanso no meio da rotina de trabalho, mas a interrupção no expediente não pode afetar as 11h de descanso de um dia para o outro. Por exemplo, se o funcionário trabalha das 8h às 12h e das 16h às 20h, ele tem direito a 2h de almoço e também terá 2h de descanso que devem ser negociadas com o patrão. Se o empregador não entrar em acordo com o profissional, haverá o pagamento de 2h extras.

8. Quantas horas extras o empregado doméstico poderá fazer?

Apesar de ainda não ter sido regulamentado, provavelmente os empregados domésticos terão o benefício similar aos outros trabalhadores com carteira assinada. A CLT limita a 2h extras por dia.

9. Quanto o padrão terá que pagar por essas horas extras? 


Para saber o valor exato dessa hora extra, basta o empregador dividir o salário mensal por 220 horas (a totalidade do expediente mensal) e adicionar mais 50%. Por exemplo, no caso do salário mínimo atual no valor de R$ 678, a hora extra sairia por R$ 4,62.

Como fazer o cálculo: 

R$ 678 divido por 220 = R$ 3,08
50% = R$ 3,08 divido por 2 = R$ 1,54
Hora extra = R$ 3,08 mais R$ 1,54 = R$ 4,62

10. Essas horas extras podem ser compensadas com uma jornada menor em um outro dia?

Sim. Desde que o patrão e o funcionário entrem em um acordo que deve ser documentado e assinado.
Adicional noturno

11. Como vai funcionar o cálculo do adicional noturno?

O adicional noturno é considerado quando o trabalhador executa a sua atividade das 22h às 5h. No entanto, se a doméstica dorme no trabalho, ela não terá acréscimo no seu período de descanso.


12. Como fica a questão do descanso dos profissionais que dormem no trabalho e das horas extras?

Os domésticos que não retornam para suas casas devem respeitar a sua jornada diária. Por exemplo, se o expediente vai até as 20h, esse horário não pode ser ultrapassado com atividades pontuais, como lavar os pratos. No caso das babás que domem no quarto das crianças, caso precisem acordar à noite para atender o bebê, será contada a hora extra, inclusive com adicional noturno.


13. Como fica a questão das diaristas com essa nova lei?

A lei não engloba a categoria das diaristas. Porém, o empregador deve ficar atento, pois essas profissionais só podem trabalhar até dois dias por semana na casa do patrão. Após esse período, a funcionária já terá vínculos empregatícios com todos os direitos dessa nova lei.

14. O patrão que queira reduzir os custos poderá transformar a mensalista em uma diarista?

É possível sim, desde que o contrato de trabalho seja alterado e a funcionária esteja de acordo com a mudança. Caso ela não aceite, será necessária a demissão sem justa causa com o devido pagamento da multa rescisória de 40% do FGTS.

15. Com a nova lei, quem pagava 14º salário e plano de saúde pode descontar do contrato de trabalho da empregada ou até mesmo deixar de pagar? 

Não pode. Se o pagamento já era feito de forma constante, o direito ao benefício se torna adquirido e o trabalhador não pode perder as vantagens.

16. O patrão poderá cobrar agora da empregada doméstica o INSS já que ele terá maiores custos com a nova lei?


A lei prevê que haja o desconto de 8% do salário e que o patrão pague 12%. No entanto, alguns empregadores pagam o valor integral de 20% sem o desconto no salário. A partir da nova legislação, os custos dos patrões aumentarão. Com isso, pode haver a diminuição de 8% no salário. A atitude, porém, não é recomendada, pois o doméstico poderá ir à Justiça por conta dos descontos.

17. Para os empregados domésticos que comem e dormem na residência em que trabalham, os patrões poderão descontar a moradia e a alimentação no contrato de trabalho desses profissionais? 

A lei permite o desconto desde que o funcionário ainda receba um salário. Para que não seja caracterizado trabalho escravo, o desconto não poder ser maior do que o valor a receber.

Mais custos

Foi apurado que, com os novos direitos, 
o patrão terá de gastar até R$ 7.000 a mais para custear a contratação de um trabalhador doméstico, seja ele empregada, motorista particular, caseiro, entre outros.
Custos do trabalhador doméstico para o empregador
Valor pode aumentar em mais de R$ 7.000 em um ano
 
Antes da PEC
(em R$)
Depois da PEC
(em R$)
Salário médio nas grandes cidades
1.000
1.000
Horas extras (2h por dia)
zero
327,27
Vale transporte (para 24 dias)*
144
144
INSS**
200
265,45
FGTS***
zero
106,18
1/12 do 13º salário
83,33
110,61
1/12 do INSS sobre o 13º salário
16,67
22,12
1/12 do 1/3 de férias
27,78
36,87
1/12 de FGTS sobre o 13º salário
zero
8,85
1/12 do FGTS sobre o 1/3 de férias
zero
2,95
FGTS 40% (em caso de recissão) salário
zero
42,47
FGTS 40% (em caso de recissão) 13º salário
zero
3,54
FGTS 40% (em caso de recissão) férias
zero
1,18
 
Custo mensal
1.471,78
2.071,49
Custo anual
17.661,36
24.857,88
Diferença em um ano antes e depois da PEC
R$ 7.196,52
* Considerando o transporte ida e volta a R$ 6,00 por dia na cidade de SP
** 20% do salário. Não deduzimos a parte do empregado, pois é costume o patrão absorver o custo total
*** Valor já considerando as horas extras

Fontes: Direto Contabilidade, Gestão e Consultoria e Granadeiro Guimarães Advogados
Profissionais que serão beneficiados com a PEC
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/01-Empregada.png
Empregada
doméstica
Babá
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/02-Baba.png
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/03-Emprega.png
Cozinheira
Jardineiro
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/04-Jardineiro.png
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/08-Cuidadora.png
Cuidadora
Motorista particular
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/05-MotoristaParticular.png
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/06-Mordomo.png
Mordomo
Governanta
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/07-Governanta.png
O que será assegurado caso a PEC seja aprovada
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/IconesBeneficios/01.png
Salário igual ou maior que o mínimo (R$ 678)
FGTS obrigatório
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/IconesBeneficios/07.png
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/IconesBeneficios/02.png
Jornada máxima de 8 horas por dia e 44 horas semanais
Auxílio creche e pré-escola para filhos e dependentes até seis anos de idade
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/IconesBeneficios/08.png
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/IconesBeneficios/03.png
Pagamento de horas extras (mínimo de 50% a mais do valor da hora normal)
Salário-família para dependentes do trabalhador de baixa renda
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/IconesBeneficios/09.png
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/IconesBeneficios/04.png
Adicional noturno
Seguro contra acidentes de trabalho
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/IconesBeneficios/10.png
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/IconesBeneficios/05.png
Demissão sem justa causa deverá ter indenização compensatória
Proibição da contratação de menores de 16 anos, a não ser como aprendiz
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/IconesBeneficios/11.png
http://i2.r7.com/r7/media/2013/20130319-ArteEmpregadas/IconesBeneficios/06.png
Empregados terão direto a seguro-desemprego 
 
 
O que já é garantido por lei
·  •Repouso semana 
·  •13º salário 
·  •Férias anuais remuneradas 
·  •Aviso prévio proporcional 
·  •Aposentadoria
Direitos que precisarão ser regulamentados depois de aprovados
·  FGTS
·  Seguro contra acidentes de trabalho
·  Seguro-desemprego
·  Obrigatoriedade de creches e de pré-escolas para filhos e dependentes até seis anos de idade
·  Salário-família
·  Adicional noturno
Aprovação
A proposta será votada no Plenário do Senado, em dois turnos. Depois, vai para a sanção
da presidente Dilma
Fonte: Proposta de Emenda à Constituição 478/10 - Câmara dos Deputados
 

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