segunda-feira, 11 de junho de 2012

Falso sequestro mobiliza a polícia


Lavrador Erivelton Rodrigues aparece em vídeo, acompanhado da mãe, após prestar depoimento
Um falso sequestro movimentou a pequena cidade de Santa Rita de Minas, na Zona da Mata. O lavrador Erivelton Lopes Rodrigues, de 20 anos, fingiu, na tarde de anteontem, ter sido raptado por bandidos para tentar sensibilizar a ex-noiva a reatar o relacionamento. Ao todo, 30 policiais e 16 viaturas de oito cidades vizinhas foram envolvidos na operação de resgate.
A movimentação na cidade começou por volta das 12h, quando a ex-namorada de Rodrigues, Dalilia Mendes Martins, de 19 anos, recebeu uma ligação dele dizendo que estava sendo perseguido por um carro e que não sabia o que fazer. "Ele estava de moto e parecia apavorado. De repente, o sinal do telefone caiu. Liguei de novo e somente escutei um grito, como se tivesse ocorrido algo muito grave", disse Dalila.
A jovem, que havia terminado o noivado dez dias antes - o casamento estava marcado para outubro -, contou para o pai o ocorrido, e ele tomou a iniciativa de chamar a polícia. "Assim que recebemos a notícia, mobilizamos o que tínhamos de policiais disponíveis para tentar solucionar o fato da melhor maneira possível", afirmou o capitão Walter Soares, da cidade vizinha, de Caratinga, que comandou a operação.

Além de militares do município e de Santa Rita de Minas, foram mobilizados agentes de Raul Soares, Santa Bárbara do Leste, Simonésia, Realeza, Piedade de Caratinga e Vermelho Novo.

Já com todo o aparato em ação, Fernandes fez um novo contato, por volta das 15h, quando afirmou ter sido capturado e colocado no porta-malas de um carro preto. O rapaz afirmou ainda que sua moto teve os pneus furados. "Fomos ao local onde ele havia estado na primeira ligação, em um vilarejo de Santa Rita de Minas, mas ninguém havia visto nada", disse o capitão.

Mais mentiras
Próximo ao vilarejo, a polícia encontrou a motocicleta de Erivelton Rodrigues, mas os pneus não estavam furados, mas esvaziados. "A partir daí, desconfiamos que poderia ser uma mentira", afirmou Walter Soares.
Um novo contato foi feito às 19h, quando uma pessoa dizia ao telefone que o corpo do lavrador havia sido jogado às margens da BR-116 e de um trilho de trem.
A polícia foi ao local e o encontrou, sem roupa e com as mãos amarradas para trás com a própria camisa. "Ele também sussurrava como se tivesse apanhado. Levamos o rapaz ao hospital, onde ele acabou confessando que inventou tudo por amor à ex-noiva", contou o capitão.
Rodrigues foi levado para a delegacia e indiciado pelo crime de comunicação falsa de crime ou contravenção, previsto no artigo 340 do Código Penal. Ele está sujeito a uma pena de um a seis meses de prisão ou ao pagamento de multa, caso seja condenado. O valor da multa poderá ser calculado conforme os gastos da Polícia Militar durante as buscas. Rodrigues foi liberado e vai responder em liberdade.
Há cerca de um mês, segundo a polícia, ele realmente foi agredido por cinco homens encapuzados e teve a moto roubada. Na ocasião, a noiva cuidou e deu toda a assistência a ele. 
Motorista forjou assalto para virar "herói"
No ano passado, outro crime inusitado também chamou a tenção em Minas. O motorista Wanderley Ferreira Souza, de 43 anos, havia sido preso, acusado de ter encomendado um assalto contra a ex-namorada. O plano dele, de acordo com a Polícia Militar, era recuperar os pertences "roubados" da vítima e, como herói, reconquistar a companheira, de quem havia se separado há três semanas.
Na ocasião, a ex-namorada também não perdoou o "herói" e rechaçou a ideia de retomar a relação. "De jeito nenhum, não volto com ele. Estou com raiva. Não sei o que passa pela cabeça de alguém para ter uma ideia come essa", disse a mulher na ocasião.


MINIENTREVISTA COM EX-NOIVA DO LAVRADOR
Dalilia Martins
"Estou muito magoada com tudo"
Como foi descobrir que o sequestro foi uma farsa?
Foi um susto e um choque. Não consegui falar mais nada nem olhar para a cara dele. Estou muito magoada com tudo o que aconteceu. O que ele fez foi papel de criança sem família. Tem hora que eu não acredito que passei por isso.


Ele te procurou depois? 
Tentou me ligar, mas aceitei falar só com a mãe dele. Ela disse que ele estava triste, arrependido e que queria minhas desculpas. Eu já o desculpei, mas nem por isso quero ele de volta.


Ele parece não ter aceitado o fim do namoro. Por que você decidiu terminar? 
Ele sempre foi uma pessoa muito boa, gostava dele. Mas acho que sou muito nova para me casar e ter um relacionamento sério. Quero me dedicar aos estudos e entrar em uma faculdade. É o meu sonho. 

FONTE: SUPERNOTICIAS

B.H. - Funcionário fantasma recebe salário altíssimo na camara municipal


Como corregedor, Edinho tem que zelar pela 
ordem e a disciplina na Câmara da capital

Ao que parece, tem funcionário fantasma com salário altíssimo na camara Municipal de BH.
Vejam o absurdo: O servidor comissionado contratado como chefe de gabinete do corregedor da Câmara de Belo Horizonte, vereador Edinho do Açougue (PTdoB), recebe R$ 7.000 por mês - segundo o Portal da Transparência da Casa -, mas não cumpre jornada no gabinete. Foi o que constatou a reportagem do jornal sensacionalista Super, ao longo desta semana.


De acordo com a nomeação publicada no "Diário Oficial do Município" (DOM) em 16 de abril de 2011, o chefe de gabinete é Helbert de Paula Rodrigues. Contudo, quando a reportagem ligou para o gabinete - em um primeiro momento, afirmando ser uma estudante de direito querendo enviar um currículo para fazer estágio com o vereador -, a secretária informou que Helbert de Paula é assessor jurídico de Edinho e que não cumpre jornada diária no gabinete. "Ele raramente vem aqui", disse a secretária. Em uma segunda ligação, a atendente transferiu para Wesley Vieira, que confirmou que o chefe de gabinete de Edinho do Açougue é Franklin Moreira. Segundo as regras internas da Câmara, o cargo de chefe de gabinete deve ser exercido na sede do Legislativo por, pelo menos, 30 horas semanais. O salário é pago diretamente pela Casa, que estabelece as condições da contratação.

A reportagem do referido jornal voltou a ligar para os servidores, desta vez identificando-se como imprensa. Helbert de Paula foi encontrado, às 17h, em seu escritório de advocacia, no Barro Preto, região Centro-Sul da capital. Ele garantiu que é o chefe de gabinete do vereador e que cumpre jornada diária na Câmara. Perguntado sobre a função de Franklin, o advogado afirmou que ele é o responsável pela comunicação social do gabinete, mas que, eventualmente, assume a função de chefe de gabinete. "Quando não estou, peço ao Franklin que me represente", disse. 

Sobre o suposto desvio de função, Edinho do Açougue negou qualquer irregularidade. "Estou voltando de uma agenda, e o Helbert estava aqui comigo. Assim que acabou o expediente dele, ele foi para o escritório", explicou o vereador.


FONTE: SUPERNOTICIA

CONTAGEM: Alunos carentes contam com ensino alternativo


Pré-vestibulares comunitários proporcionam mais opções para aqueles que querem entrar na faculdade, mas que não têm condições de se preparem para as provas

Atualmente, um dos principais problemas enfrentados pelo país está relacionado à educação. E, para agravar esse cenário, a desigualdade social entre as classes impossibilita que o saber chegue a todos, da mesma maneira. Na tentativa de minimizar a exclusão de jovens, ou mesmo de adultos, que desejam ingressar em uma faculdade, mas que não têm condições financeiras, pequenos grupos, ONGs ou instituições investem nos chamados pré-vestibulares comunitários.
Em Contagem, os estudantes de baixa renda podem contar com o serviço, que é oferecido em diferentes regiões da cidade. Desde 2007, no bairro Guanabara, na sede do Núcleo de Incentivo à Cultura (NIC), funciona um cursinho no parâmetro comunitário. Atualmente, o pré-vestibular do NIC atende cerca a de 80 alunos e conta com um quadro de dez professores voluntários. "Nosso objetivo é democratizar o acesso do aluno carente à faculdade. Infelizmente, hoje em dia, o saber é restrito a cursinhos e escolas particulares. Por isso, destacamos a importância dos pré-vestibulares comunitários, que são os responsáveis por levar o conhecimento estudantil à periferia", ressalta Dalila Reis, coordenadora do NIC.
A ex-aluna do NIC Nathália Getalis (21), estudou a vida inteira em escolas da rede pública e sempre teve o sonho de ingressar em uma universidade. Durante três meses, ela frequentou o cursinho do NIC e, em seguida, prestou vestibular para biomedicina, na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e para pedagogia na UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais), onde passou e segue fazendo o curso. Atualmente, além de universitária, Nathália também é professora de história no NIC. "Foi muito importante o período em que estudei no NIC, e, como uma forma de gratidão, eu tento colaborar com outros estudantes que estão passando pela mesma situação que eu passei um dia", conta.
Amarildo Corrêa, (33), decidiu retomar os estudos e vai disputar uma vaga no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além de estudar em casa, ele já se inscreveu em um cursinho alternativo da cidade. "Parei de estudar há muitos anos, mas nunca desisti do sonho de ter um diploma no curso de administração. Com o pré-vestibular comunitário, vou poder recordar as matérias e me preparar melhor", diz.


Bom exemplo
A iniciativa, na maioria das vezes, é desenvolvida por entidades sem fins lucrativos ou religiosas, que lutam contra grandes desafios na tentativa de aumentar a diversidade socioeconômica no ensino superior do país. A estrutura dos cursos conta, na maioria dos casos, apenas com a boa vontade de professores voluntários e com a dedicação de alunos de diferentes faixas etárias, que enxergam no curso gratuito uma chance única de conseguirem um diploma acadêmico.


Números
Nas duas maiores universidades de Minas, os alunos de baixa renda representam apenas 5% do total de estudantes matriculados. Na UFMG, 2.653 alunos com grandes dificuldades de se manter nos estudos procuraram a instituição. O total representa 5,2% dos 50.948 universitários. Já na PUC-Minas, outros 2.600, cerca de 4,3% dos 60 mil alunos dos campi, são considerados carentes.

Inscrições abertas para novas turmas
Os pré-vestibulares comunitários de Contagem estão disponíveis em diversas regiões e, em sua maioria, com inscrições abertas. No Petrolândia, funcionava uma unidade, porém, de acordo com a antiga proprietária, por falta de apoio e incentivo, o cursinho parou de funcionar. 
Na região da Sede, tem o Projeto Pré-vestibular Comunitário (PVC), que é realizado em parceria com o Centro Marista de Educação e Cidadania (Cemec) e tem o apoio do vereador Alex Chiodi. O projeto teve início em agosto do ano passado e conta com a participação efetiva de toda a comunidade. Para mais informações, entre em contato pelo número: (31) 3398-3649.
Na paróquia do bairro Inconfidentes, funciona, durante a noite, uma unidade no Grupo de Assessoria Pastoral e Social (Gaps), que atende a jovens e adultos. Para mais informações, entre em contato pelo: (31) 3362-7606 ou (31) 9972-6410.

Fraude no INSS: Polícia Federal faz operação em Caratinga



Com a suspeita de que uma quadrilha de Caratinga estaria fraudando a previdência social, equipes da Polícia Federal marcam presença nesta quarta-feira (30) na cidade.
Desde as primeiras horas da manhã, policiais da PF percorrem as ruas, em busca de acusados de envolvimento nas fraudes contra o INSS, Instituto Nacional de Seguridade Social.
Pela manhã, o delegado responsável pela operação, Tadeu Moura e equipes de Polícia Federal estiveram reunidos no Fórum Desembargador Faria e Souza, de Caratinga, com o juiz da 2ª Vara Criminal, Walter Zwicker, enquanto simultaneamente, outros policiais realizavam o trabalho de campo.
Quatro residências de suspeitos de envolvimento nos crimes já foram 'visitadas'. Os apreendidos estão sendo ouvidos no Fórum.
Há indícios de membros da quadrilha que atua em Caratinga estejam envolvidos com outros criminosos do Rio de Janeiro, onde também ocorre uma operação semelhante. Eles praticariam os mesmos atos no Rio.
Um balanço completo de toda a operação somente será divulgado no período da tarde.

Agricultor constrói ponte e 'proíbe' carros da prefeitura e políticos no ES


Darsílio Schwanz diz que pediu ajuda do município durante cinco anos.

Ele gastou R$ 38 mil na obra para poder escoar produção até a cidade

O agricultor Darsílio Schwanz, 53 anos, construiu uma ponte na comunidade de São Sebastião, em Santa Maria de Jetibá (ES), depois de ficar isolado com a precariedade de uma ponte antiga feita de madeira, que impedia a passagem de carros e caminhões. A obra ficou pronta em junho, mas o que chamou a atenção da população local foi a recente placa que ele colocou ao lado da construção: "Ponte particular. Proibido passagem de veículos da prefeitura e políticos."
Schwanz disse ao G1 que tentou conversar com a administração municipal para tomar providências sobre a ponte, mas não obteve resposta. "Foram quase cinco anos de negociação com o prefeito, com a secretaria de obras. Eles nunca me disseram que não poderiam fazer a obra, sempre diziam que estavam estudando a possibilidade. O tempo passou e nada foi decidido."

Agricultor Darsílio Schawnz (dir.) e o pedreiro
Reinaldo Schwambach (esq.) ao lado da pont
e



O agricultor afirmou que, por ter necessidade diária de escoar a produção de legumes e verduras que planta em sua propriedade, não poderia esperar mais para solucionar o risco oferecido pela velha ponte. "Contratei um pedreiro, fui comprando material e fiz a obra por conta própria. Gastei R$ 30 mil de material e mais R$ 8 mil de mão de obra. Ficou melhor que obra pública."


Após a obra ficar pronta, Schwanz disse que passou a receber visita de políticos e de moradores. "Muitos me disseram que eu fui corajoso, mas não queria e não quero fama, apenas o direito de poder levar minha produtividade para ser vendida na cidade. Foi aí que resolvi colocar a placa. Já que a administração municipal não ajudou, não quero que se aproveitem da obra que fiz."



Detalhe da placa colocada pelo agricultor ao lado da ponte que ele construiu (Foto: Darsílio Scwhanz/Arquivo Pessoal)


"Obra irregular"
Carlos da Fonseca, secretário interino de obras de Santa Maria de Jetibá, não soube informar se a obra da ponte foi registrada na prefeitura e se o agricultor tinha alvará para fazer a ponte. "Não sabemos informar isso, mas duvido que tenha alvará e que ela tenha sido feita com requisitos técnicos básicos. Acredito que a obra esteja irregular."
Fonseca aproveitou para devolver, em tom de piada, a mensagem deixada pelo agricultor na placa. "Isso pode ter sido um tiro no pé. Imagine se acontece a queda de um barranco na propriedade dele e ele precise de ambulância. O socorro não vai poder entrar porque ele proibiu. Claro, estou fazendo piada e ele vai continuar a ter acesso a serviços públicos da prefeitura normalmente."
O secretário interino disse que Schwanz recebeu o posicionamento da prefeitura sobre a impossibilidade de a obra ser feita em conjunto. Segundo ele, o protocolo feito pelo agricultor para a construção da ponte foi registrado em 2008. "Levamos o caso para o departamento jurídico da prefeitura, que avaliou ser impossível a prefeitura colaborar, de qualquer forma, com a construção daquela ponte, pois ela está em uma propriedade particular e só beneficia uma pessoa", explicou Fonseca.
Schwanz disse que mais de dez famílias usam diariamente a ponte para circular na região. "Além disso, trago negócios para a cidade e gero renda para a comunidade. Muita gente vem até minha plantação para comprar verduras comigo. A ponte tem mais valor do que a prefeitura imagina".

Esta noticia foi transcrita desta fonte (o Globo).



Vai e vem de prefeito de Caratinga



            Prefeito que já havia sido afastado por ser suspeito

           de envolvimento em um esquema de corrupção 

          volta ao cargo por uma liminar.


Afastado por três vezes, esta também será a terceira vez que o prefeito João Bosco Pessine retorna ao cargo de chefe do executivo. Administração marcada pela instabilidade e processos na esfera judicial, o prefeito, junto a sua defesa jurídica, conseguiu mais uma vez uma decisão favorável ao seu retorno.

O primeiro afastamento ocorreu em agosto do ano passado. Primeiro pela Câmara Municipal, durante uma Comissão Parlamentar , que investigou denúncias referentes às irregularidades na instalação de placas publicitárias na cidade. João Bosco foi ainda acusado pela maioria dos vereadores pelo não repasse de informações solicitadas pelo poder legislativo. O Vice prefeito Aluísio Palhares foi empossado pela primeira vez, mas não chegou a governar,  horas depois,  João Bosco conseguiu junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais uma liminar para que retornasse ao cargo.

Após o escândalo na cidade com o surgimento de vídeos denunciando um  esquema de mensalão em Caratinga, uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público de Minas Gerais agregou mais capítulos a um verdadeiro embate jurídico. Esse escândalo envolvia a câmara Municipal de Caratinga. Esses vídeos mostrava nitidamente a participação de quatro vereadores recebendo dinheiro. O que não era pouco. Também envolvimento de um que se dizia líder religioso ( conhecido por Pastorzinho ) que também saia da prefeitura com sacolas e abortado pela imprensa recusou prestar qualquer depoimento.

Depois da volta do prefeito, novas investigações. O Ministério Público de Minas Gerais recorreu e a decisão de seu retorno foi julgada pela Corte Superior, foi quanto então os 25 desembargadores foram unânimes na decisão e mantiveram o prefeito afastado de seu cargo. Novamente sai João Bosco e novamente Aluisio é empossado. Cerca de treze dias à frente da Prefeitura Municipal e uma nova decisão foi anunciada.

A defesa do prefeito recorreu, levando a discussão para a esfera federal e o Superior Tribunal de Justiça, através do ministro presidente, decidiu que pela terceira vez João Bosco Pessine retornará ao cargo.

Em sua decisão, o presidente do STJ, ministro Ari Pargendler, afirmou que a o afastamento do prefeito, determinado pelo juiz da 2° Vara Cível da Comarca do município, foi “desprovido de fundamento” e constitui indevida interferência do Poder Judiciário. Ainda segundo Pargendler, a atitude causa instabilidade política. Ainda em sua argumentação, o presidente do STJ relatou que não há elemento que comprove que o líder do Executivo de Caratinga possa “dificultar a instrução processual. “Na espécie, é disso que aparentemente se trata, porque a decisão impugnada não indicou nenhum elemento concreto a evidenciar que o requerente [o prefeito] possa dificultar a instrução processual. Ao contrário, a decisão afirma que a prova já constante dos autos é suficiente para demonstrar a existência de graves ilícitos praticados por parte dos réus”, afirmou

Ai volta João Bosco Pessine à prefeitura e desta vez em Desentendimento com o Vice, dmas pela terceira vez e anunciado o afastamento do prefeito. O Vice reluta e não quer tomar posse. Mas ante aos acontecimentos assume o cargo para e poucos dias depois entrega novamente o cargo a João Bosco. Ai fica a pergunta que não quer se calar: E agora?

Até quando veremos este Vai e Vem na prefeitura ade Caratinga? A pacata cidade já virou assunto para notícias e jornais importantes de nosso país.

Isso parece piada, mas é um fato na cidade das palmeiras... vamos ai a verdadeira derrocada do poder publico que não consegue se fazer valer mediante as corrupções denunciadas que envolvem o nome do senhor prefeito do vai-e-vem...


Por Milton Rabayoli com colaboração de ILC.

POLICLINICA DO BAIRRO SÃO PEDRO TORNA-SE PALCO DE PROBLEMAS PARA A POPULAÇÃO


Pacientes e acompanhantes esperando por atendimento


A Policlínica no bairro São Pedro 3 tem se tornado palco de muitos problemas para a comunidade que procura ali atendimento médico. Se por um lado a precariedade e a falta de condições para os clínicos, que sofrem para trabalhar ali, por outro lado a população sofre ao buscar ali atendimento médico.
A falta de acomodações adequadas para proporcionar uma espera mais confortável para os pacientes é um problema que se constata na entrada da clinica. Tem dias que os pacientes tem de esperar muitas horas para ser atendido e esta espera é de uma forma desconfortável e precária.
Outro problema ali facilmente constatado é o despreparo dos seguranças que prestam serviço no local, que não tem paciência ao lidar com os pacientes e seus acompanhantes. Há quem os compare com agentes penitenciários ou carcereiros, tamanha é a grosseria em muitos casos ali.
Claro que há também os pacientes que já chegam ali alterados, nervosos e alguns até embriagado, e querem “descontar” seus problemas nos profissionais que ali atendem. No ultimo dia 6 (maio) um segurança que prestava serviço no local chegou a ser detido.
Segundo pacientes que estavam na unidade de saúde, o autônomo Laerte Mercier chegou nervoso ao local buscando atendimento para a esposa, e criou um atrito com o segurança. O paciente chamou o filho policial, que prendeu o segurança, alegando desacato. O vigia foi encaminhado para o Departamento de Polícia Judiciária de Vitória (DPJ).
De acordo com Laerte Mercier, houve demora para o atendimento de sua esposa ser realizado. “Fiz a ficha e fui para sala de triagem, mas não tinha nenhum médico para atender, e com muito custo conseguiram uma médica", explica.

Quem estava no local disse que a policlínica estava praticamente vazia e que não houve demora no atendimento. “Cheguei por volta de 6h25 para trazer minha neném, estava tão tranquilo que ela foi atendida em menos de dez minutos”, contou a vigilante Natalicia dos Santos. A técnica de enfermagem Daliane Silva disse que o paciente se exaltou. “A médica vinha atender, pediu para aguardar cinco minutos, só que ele entrou, bateu em todas as portas, o segurança veio e pediu para ele sair”, relata.

De acordo com as testemunhas, o segurança chegou para trabalhar e antes mesmo de colocar o uniforme, percebeu o tumulto e tentou ajudar. O paciente não gostou e chamou a polícia. O filho, que também é policial, chegou ao local, e acabou prendendo o segurança. “O vigilante me desacatou e ao meu filho também. E meu filho não sabia de nada, porque eu chamei o Ciodes”, explica Laerte. (e “coincidentemente” o foi o filho policial que foi atender ao chamado).

O médico Diógenes Schuartz disse que ficou indignado com a situação. “É o fim do atendimento médico de qualidade. Os pacientes já chegam muito alterados e acabam agredindo. Infelizmente, aconteceu essa experiência hoje e foi meu último dia, não trabalho mais em pronto atendimento público”, conclui.
Outro tipo de problema no local é o atendimento que está reduzido. “A Policlínica de São Pedro, em Vitória, está com o atendimento reduzido, e tem muita gente saindo sem atendimento de lá. Só tem um clínico atendendo,  e os funcionários sempre nos informam que não sabem se haverá uma equipe no plantão da noite.”
conforme relato de dona Ireni, moradora do bairro São Pedro 3.

Apesar desta  reclamação, a Secretaria Municipal de Saúde garante manter três clínicos por plantão na Policlínica de São Pedro. Esse quantitativo foi definido com base no protocolo do Ministério da Saúde, considerando os serviços prestados pela unidade. O problema é que em fins de semana e em época de frio, por exemplo, este numero é pequeno para atender a população, que já vai para ali estressada devido aos problemas de saúde.
Outro detalhe também é que nem sempre este numero de clínicos é encontrado ali prestando serviço. E pacientes que não querem ser identificados informam que as vezes os médicos estão dormindo nas enfermarias da Policlínica.
Acompanhantes são impedidos de entrar na Policlinica

A solução estaria numa fiscalização maior e mais apurada por parte da secretaria da saúde, em que fosse apurada os verdadeiros problema do local. esta fiscalização poderia também incluir uma auditoria, onde a população pudesse manifestar suas reclamações e sugestões para melhora no atendimento na Policlínica de Vitória, que é referencia em toda a região metropolitana. Esta fiscalização poderia acontecer até mesmo em fins de emana e nas madrugadas, dias e horários estes onde acontecem mais deste tipo de problema.
Através desta fiscalização a secretaria de saúde poderia então planejar e oferecer aos clínicos que trabalham ali melhores condições para atender os pacientes, além claro, de aumentar o numero de clínicos que ali prestam atendimento.
Uma melhora no atendimento a população e nas acomodações na triagem do local traria melhor satisfação por parte dos pacientes.
E sujeitar os seguranças a uma triagem para adaptação no atendimento a população, lembrando que o local é frequentado por pessoas que estão doentes e não merecem serem tratadas de maneira que aumente o seu sofrimento. Um treinamento especifico ajudaria muito na relação paciente-segurança. Alguns seguranças agem ali como se fossem policiais tomando conta de bandidos em delegacias.

Isto é Brasillllll.....

Ao redor do mundo