O problema da prostituição assola
toda a humanidade, desde que o mundo era mundo.
Uma definição perfeita da palavra “prostituição” é:
“Atividade de quem obtém lucro através da oferta de serviços sexuais”.
Cada cidadão é dono
do próprio corpo, e tem o direito de fazer dele o que bem quer, sendo
responsável perante sí mesmos pelos seus atos, e perante Deus, que reprova a
prática.
Agora, pior do que a
pessoa, homem ou mulher que se prostitui, é aquele(a) que lucra com a
prostituição alheia, aquele(a) que “agencia” aquelas pessoas que se
“prostituem”. Este “agenciador” é conhecido como “cafetão” ou “cafetina” e suas
forma de agenciar é tanto quanto desumana.
Ou seja, o cafetão
ou a cafetina são canalhas desumanos, verdadeiros pilantras, que escravizam
pessoas que, por falta de profissionalização, por opção de vida fácil, ou por
qualquer outro motivo fútil, se embaraça na vida da prostituição. Em muitos
casos, estas prostitutas são obrigadas pelos cafetinos desgraçados a se
prostituir.
São pessoas que
vieram de outras partes do país ou do mundo, e chegam na cidade grande e não
conseguem emprego descente e ficam a mercê da própria sorte. Ai aparece estes
“agenciadores” prometendo muito dinheiro e tal, e acabam apreendendo documentos
destas pessoas, lhe atribuem dividas enormes e estas pessoas são obrigadas a
atenderem aos clientes destes agenciadores.
São desgraçados que
ganham dinheiro com a perversão de outros.
São bandidos
disfarçados de empresários, professores, profissionais liberais, que agenciam
mulheres e homens, vendendo a pouca dignidade que ainda resta nestas pessoas.
Muitos condenam a
prostituição, mas não sabem o que realmente há por traz disto.
Agora, o
inimaginável e inaceitável é quando tais “agenciadores” são pessoas que
deveriam pregar contra isto, combatendo esta prática que destrói vidas...
Eu queria poder dar
nomes aos bois, mas como temo pela minha vida, terei de manter a boca fechada
no que tange a nomes...
Mas devo relatar:
Em Governador
Valadares, a prostituição corre solta... basta uma volta a noite pelas ruas do
centro da cidade, e você se depara com várias pessoas, entre homens e mulheres,
que se “oferecem” a quem estiver interessado. Em troca de algumas dezenas de
reais, vendem seus corpos, correndo risco de contaminação por doenças como a
AIDS, espacamentos, até mesmo morte...
Praça Serra Lima, coração de Governador Valadares |
São pessoas em cujo
olhos não há mais alegria pela vida, e se questionados, vêem das mais remotas
regiões do país, e não é dificil encontrar estrangeiros que vieram para esta
cidade atraídos por ofertas de emprego fácil.
E não pensem que
estas pessoas, que se concentram mais nas ruas Afonso Pena, Sete de setembro,
Praça Serra Lima, Avenida Minas gerais, Marechal Floriano, em suas esquinas
como Israel Pinheiro, Bárbara Heliodora, Peçanha, Belo Horizonte (nesta tem até
um “hotel” especializado em receber tais “hóspedes” temporários), São Paulo,
até a altura do Mercado Municipal, estão ali desprotegidas. È fácil descobrir
os “espias”, os cães-de-guarda ou seguranças, que ficam nas esquinas, vigiando
a movimentação e garantindo a segurança dos escravos, digo profissionais do
sexo, que por ali se prostituem, diariamente.
E muitos agenciados
por pessoas ligadas até mesmo á comunidade evangélica local, que fecha os olhos
para este comércio ilícito, que além da prostituição, oferece o tráfico de
drogas, a agiotagem, transporte ilegal de passageiros pelas rodovias do estado
de MG.
E este problema é
conhecido de todos, inclusive das autoridades policiais, que deveriam investir
contra isto, mas, ao invés disto fazem vistas grossas. Os jornais são impedidos
de falarem disto com liberdade, pois a imprensa local é monitorada 24 horas,
Os políticos por sua
vez, nada podem ou nada querem fazer contra...
Avenida Afonso Pena esquina com Rua belo Horizonte, ponto de prostituição |
Dai, o resultado é:
o povo sofrendo com isto, verdadeiras babilônias religiosas estabelecidas bem como no centro da cidade assim como em bairros, lideradas por pessoas inescrupulosas, capaz de “darem
sumiço” em qualquer pessoa que resolva abrir o bico. (minha caixa de entrada no
celular tem diversas mensagens “carinhosas” me prometendo fazer dar adeus ao
planeta).
O que faremos se nos
calarmos? Veremos nossos amigos, filhos, filhas, e pessoas que amamos sofrerem
neste serviço escravo? Nos tornaremos condizentes com o que estes criminosos
fazem?
Que direito teremos
de falar contra a prostituição se nos tornarmos omissos e não denunciarmos a
fonte de todo o mal? Pois de nada adiantará ir ali e apreender um vendedor de
pedra de crack, ou um adolescente que se prostitui... Quem tem de ser preso é
que agencia esta desgraça que traz o mal para nossas cidades.
No ano 325 DC, o imperador romano Constantino convocou todos os
bispos a Nicéia. Seu objetivo era resolver a muito debatida questão da relação
de Deus com o seu Filho. Entre os presentes havia um homem considerado o mais
erudito da sua era, Eusébio de Cesaréia. Eusébio havia estudado diligentemente
as Escrituras e fora defensor da fé cristã.
Mas em Governador Valadares, Eusébio é um dos muitos nomes que está por
traz do controle desta podridão, que traz o mal cheiro da degeneração humana e
social. Basta uma voltinha na Avenida Minas Gerais, entre a praça Serra Lima e
a avenida Marechal Floriano, até mediações da magnifica rodoviária da cidade que
este cidadão pode ser visto no exercício do controle de seu império de
podridão. Mamipulador de autoridades e até mesmo influentes líderes religiosos
desta tão sofrida Governador Valadares, ele anda sem medo algum de ser punido
pelos seus atos, pois ele respira a certeza da impunidade.
Hotel especializado em recepcionar prostitutas(os) e sua clientela, sem nenhuma fiscalização. |
Um comentário:
Ao passar pela net encontrei seu blog, estive a ver e ler alguma postagens é um bom blog, daqueles que gostamos de visitar, e ficar mais um pouco.
Tenho um blog, Peregrino E servo, se desejar fazer uma visita.
Ficarei radiante se desejar fazer parte dos meus amigos virtuais, saiba que sempre retribuo seguido
também o seu blog. Minhas saudações.
António Batalha.
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