O radialista e bacharel em Direito, Rodrigo Neto, foi morto
a tiros no fim da noite desta quinta-feira, no bairro Canaã. Dois homens em uma moto aproximaram-se do
radialista no momento em que ele preparava-se para entrar no carro, nas
proximidades de um churrasquinho, na avenida Selim José de Sales, no bairro
Canaã e dispararam diversas vezes em sua direção.
O radialista morreu alvejado com pelo menos dois tiros, um
cabeça e outro no peito. A informação foi corrigida agora há pouco por
policiais que trabalham na ocorrência. A
vítima chegou a ser socorrida com vida e levada para o Hospital Municipal de
Ipatinga, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ele era casado e deixa um filho.
Os executores saíram em alta velocidade depois do crime, sem
serem identificados. A motivação do crime ainda está em apuração. Atualmente, além de ser coapresentador do
programa Plantão Policial, na rádio Vanguarda AM 1170, Rodrigo Neto também
tinha voltado a trabalhar no jornalismo impresso.
Natural de Caratinga, no começo da década de 2000 Rodrigo
Neto veio para Ipatinga trabalhar como repórter da editoria de Polícia no
jornal DIÁRIO DO AÇO. Depois, saiu e permaneceu apenas no rádio, onde também
trabalhava com noticiário policial. Alguns anos depois foi trabalhar no Diário
Popular e atualmente tinha sido contratado para trabalhar no jornal Vale do
Aço.
Nos dois anos anteriores, acumulou o cargo de assessor de
imprensa da Prefeitura de Ipatinga, enquanto encerrava o curso de Direito.
Sonhava em ser delegado da Polícia Civil e tinha prestado concurso em Minas
Gerais e outros estados brasileiros.
Em uma de suas mais recentes postagens na rede social que
usava ele escreveu: "Alguns crimes não são solucionados por acharem não
ser conveniente cortar na própria carne".
O problema da insegurança tanto em Ipatinga quanto em quase
todas cidades brasileiras tem causado este tipo de fato que choca a população. E
as perguntas que ficam no ar é: “quem foi o mandante? Quando será feito
justiça?”
Pessoas como Rodrigo Neto se tornam alvo de crimes de mando
por que usam a mídia para denunciar criminosos que se escondem dentro de
prefeituras, órgãos públicos, igrejas, etc. Sua voz como denunciante de crimes
cometidos por “gente grande” da sociedade era conhecida, e por isto, aconteceu
este lamentável fato com ele, e vai continuar acontecendo com outras pessoas
que não se curvam ao crime e nem se vendem aos corruptos, e como a impunidade é
certa, são pessoas como Rodrigo Neto que pagam o preço por protestarem contra
esta bandidagem que domina setores da sociedade.
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