quarta-feira, 18 de maio de 2011

CRACK, A PEDRA DA MORTE

Pode-se dizer que,de todas as drogas conhecidas, o CRACK, é sem duvida alguma, umas das mais perigosas e mortais, e também uma das mais comercializadas pelos traficantes, sendo grande a sua procura por parte dos “clientes” (viciados).
No Brasil, a substituição da cocaína pelo CRACK ocorreu já bastante tempo, pois o CRACK, além de ter um custo mais baixo do que a cocaína, tem a “vantagem” da forma de seu consumo, que dispensa o manuseio de seringa, bastando apenas o uso de um cachimbo, mesmo que seja improvisado, e uma lata furada...
Hoje infelizmente essa nova droga já se espalhou por todo interior do Brasil, sendo fácil encontrar  fornecedores  dessa desgraça química em qualquer esquina ou caminho da roça, e é um dos produtos mais vendidos pelos traficantes.
Na Bolivia, a coca teve a sua produção aumentada consideravelmente, e com a facilidade do preparo da droga e a também de comercializar a mesma, faz do CRACK um produto popular no Brasil.
Conhecida como a “pedra da morte” o CRACK  contribui muito par ao crescimento dos índices de criminalidade, a prática da prostituição e circulação de armamento bélico ilegal. O CRACK, é sem duvida alguma, responsável por aumento de assassinatos, não somente na Grande Vitória, mas também nos grandes centros urbanos de nosso país.  

DIRETA AO CERÉBRO
Sendo uma droga de alto poder destrutivo, o CRACK causa a diminuição significante da expectativa da vida de seu usuário. O especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e Associação Médica Brasileira (AMB), doutor Marcelo Migon, afirma que as chances de um viciado em CRACK morrer é 20 vezes maior em comparação a uma pessoa da mesma idade que não usa a droga. O médico ainda diz que “se  (o viciado) entrar em recuperação, volta a ter os mesmos riscos da população comum da sua fixa etária.

DEPENDÊNCIA RÁPIDA
De acordo com o médico, a ação da substância tem início em cerca de três a cinco segundos após seu consumo, e possui um alto poder de dependência. O CRACK é administrado por via pulmonar, ou seja, fumado, o que vai causar um intenso efeito e de início rápido, porém de curta duração, o que faz o seu potencial de dependência o mais alto dentre todas as formas de administração da cocaína.
O especialista ainda afirma que são vários os danos que o CRACK  traz a seus usuários. “São anos perdidos na melhor fase da vida produtiva, escolar ou laborativa. Além dos aspectos sociais de estigma e segregação, há uma enorme perda financeira para os usuários.”
O médico, que acredita que falta mais atenção por parte das autoridades par ao problema da droga, afirma que é quase impossível pensar em tratamento para o usuário dessa droga sem envolver uma internação, onde o usuário será sempre a tendido por um psiquiatra, que determinará a melhor conduta para cada caso.

O CONSUMO DE CRACK EM DEBATE NA ALES
O crescimento do consumo de drogas, em particular o CRACK, e a necessidade de criação de uma pasta para tratar exclusivamente deste problema social foram temas debatidos na sessão ordinária desta quarta-feira (18), no Plenário Dirceu Cardoso da Assembléia Legislativa do Espírito Santo (Ales). 


O debate teve início com o pronunciamento do deputado José Esmeraldo (PR), que utilizou o horário destinado às lideranças partidárias para alertar sobre uma possível epidemia de CRACK no País. Segundo ele, a maioria dos internos do sistema penitenciário no Estado está envolvida com drogas, especialmente CRACK.

Em apoio à fala do colega, o deputado Gilsinho Lopes (PR) enfatizou a relação que existe entre o uso e o tráfico de drogas e o número de homicídios. O parlamentar chamou atenção para a necessidade de aparelhamento e aumento de quantitativo de policiais para atuar no combate ao tráfico de drogas e ao contrabando de armas.
O presidente da Ales, Rodrigo Chamoun (PSB), garantiu que todos os poderes devem reconhecer a responsabilidade que têm nessa área e implementar ações que, efetivamente, “sejam políticas antidrogas e não políticas sobre drogas”, ou seja , uma política contundente de atuação no combate ao uso de entorpecentes.
O deputado Da Vitória (PDT) reiterou o crescimento no consumo de drogas e a importância da criação de uma pasta, pelo Poder Executivo, para tratar exclusivamente do assunto. Segundo ele, as estatísticas reiteram o crescimento no consumo de drogas e na apreensão de cocaína no Brasil.
O deputado Luciano Rezende (PPS) disse que o Poder Legislativo está se mobilizando e abrindo espaço para que o Governo do Estado apresente aos deputados um diagnóstico da situação e a as políticas públicas que estão sendo implementadas para combater o avanço do uso da droga e tratar dos usuários.
"Nossos jovens estão morrendo e as crianças estão sendo usadas pelo tráfico", lamentou. O deputado enfatizou que o papel da Ales é debater o problema de frente, apresentar e cobrar ações do Governo, garantindo que as ações devem ser colocadas em prática na mesma velocidade em que acontece o avanço no número de usuários dependentes de drogas.

CONSUMO DE DROGAS TAMBÉM AUMENTA NO RIO DE JANEIRO
O titular da Delegacia de Combate as Drogas (Decod), no Rio de Janeiro, delegado Marcus Vinicius Braga, comenta o aumento expressivo da comercialização desta droga no Rio. Segundo ele, até 2004 era muito difícil encontrar dessa droga no Rio, pois os comandos ignoravam viciados que usavam essa substância. O que mais se vendia principalmente nas favelas, era cocaína e maconha.
O delegado afirma que desde 2007 a repressão d apolicia ao tráfico de drogas foi bastante intensificado nas chamadas comunidades, principalmente as que estavam ou estão sob  domínio do COMANDO VERMELHO. “À partir de então, os traficantes sentiram anecessidade de introduzir a pedra da morte no estado”, afirma o delegado.

A PREVENÇÃO
O primeiro passo para a prevenção do CRACK não somente no estado do Espírito Santo, mas como em qualquer outro lugar deve começar com a informação. Quanto mais se fizer campanhas de orientação voltadas ao publico em geral, (mas principalmente as crianças e adolescentes, alvos preferidos dos traficantes). Se perdemos o medo e falarmos abertamente sobre o assunto, mostrando os perigos do CRACK e suas conseqüências, levando assim informações sempre atualizadas, estaremos já dando um importante passo ao combate da droga.
Outra coisa a ser feita para preveir desse mal é voltarmos mais a atenção para as escolas de nossos filhos. Estar sempre por lá observando, vendo onde o seu filho esta passando boa parte do dia.
Não é novidade para ninguém o fato de que um dos maiores campos de atuação dos mercadores da morte é a porta de nossas escolas. É lá que eles ficam, como predadores à espreita de suas presas, para injetar neles o veneno do demônio, que é a droga, e em especial o CRACK.
Ao notar desconhecidos, pessoas suspeitas, na porta da escola de seu filho, não hesite em chamar a segurança da escola, ou mesmo a policia. Pessoas que ali ficam, geralmente outros jovens, com comportamento suspeito, devem ser alvo de nossa atenção.
Exija da direção da escola maior segurança na entrada e saída do horário de aula.
As autoridades policiais podem também contribuir e muito para a repreensão. O aumento da vigilância certamente vai trazer bons resultados no combate as drogas.
Mas para que a policia possa fazer um excelente trabalho, é necessário ter suporte dos governos estaduais e municipais, que podem aumentar a distribuição de verbas para a segurança da população que os elegeu. Discutir o assunto em plenários tem lá a sua importância, mas não vai ajudar muito se a pauta da discussão depois ir parar em alguma gaveta. É necessário fazer alguma coisa.   
Contudo, os governos e a policia não poderão trabalhar sozinhos. Outros órgãos precisam entrar nessa guerra e trabalhar na prevenção do uso do CRACK. A força policial é um órgão repreensivo e atuam em conjunto, mas é necessário também clinica de ajuda para viciados.
Traficante merece cadeia, prisão perpetua, mas o viciado precisa de tratamento, de clinica, de tratamento  psicológico, psiquiátrico, moral, espiritual. O viciado, quando é posto na cadeia, ele Said e lá ainda pior. O viciado se perde, vira um fantasma ambulante, um pária. Ele esquece de viver, só quer saber de fumar, e para conseguir aquela pedra, ele faz qualquer coisa.

Um comentário:

flauzenir disse...

muito edificanti sua materia ..
meus parabéns ....
otima ... otima ...

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