segunda-feira, 13 de junho de 2011

Prefeitura retira invasores e derruba barracos em Campos \RJ


Dezenas de famílias que invadiram os barracos abandonados na comunidade da Matadouro, em Campos dos Goytacazes, norte do Estado, foram removidas do local por funcionários da prefeitura. A Polícia Militar deu apoio a ação e houve tumulto. Os 25 barracos foram destruídos. Muitos dos invasores tiverem todos os seus utensílios perdidos, alguns mal tiveram tempo de sair de seus barracos apenas coma  roupa do corpo. Muitos documentos foram perdidos.
"Recebemos ameaças por parte dos policiais, que ostentavam armas e cassetetes, e até ca~es foram usados contra nós", afirma a senhora Ludimila Barroso, moradora do local.
Os antigos moradores foram transferidos para as casas populares construídas pelo Governo Municipal e apenas oito famílias ainda ocupavam os barracos. Essas famílias foram cadastradas pela Secretaria de Assistência Social e serão as próximas a receber as casas populares.
Segundo o Coordenador de Segurança e Ordem Publica, Alcenir Pascoutto, os invasores ocuparam os barracos porque assim tentariam garantir a transferência para as casas populares, antes das outras famílias que teriam prioridade pela ordem de cadastramento. Uma equipe da secretaria de Assistência Social vai acompanhar a situação das famílias invasoras e ver se podem se enquadrar no programa 'Morar feliz” da prefeitura para cadastrá-las.
Para que tanta força policial contra pessoas inofensivas, desarmadas, que apenas querem ter um lugar para morar, se esconder da chuva e do sol? já que esses policiais são tão corajosos, por que não sobem favelas na Grande Rio, como a da Piedade, e usam essa força lá, para combater os traficantes que estão lá? Como ficarão essas pessoas que perderam tudo oq eu tinham, inclusive os documentos, nessa investida feroz da policia? 
Estive no local nesse domingo e vi os rastros da destruição ali promovida. É uma pena que num país como o Brasil ainda existam pessoas que são verdadeiramente  hostis com a  sociedade que as elege para cargos públicos. Nós, brasileiros, parecemos mais com vinkings.
Por Milton Rabayoli

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